Entre a ponte que falta faz... e a ponte que faz falta!
Tenho acompanhado o desenvolvimento da situação, dentro do executivo municipal e sem fazer parte da Comissão de Utentes Unidos pela Ponte. Sobre a comissão, é meu entendimento que, neste período, deveria ter uma postura mais esclarecida e esclarecedora das circunstâncias e que deveria mesmo apoiar e reforçar a posição do Presidente de Câmara.
Tenho acompanhado o desenvolvimento da situação, dentro do executivo municipal e sem fazer parte da Comissão de Utentes Unidos pela Ponte. Sobre a comissão, é meu entendimento que, neste período, deveria ter uma postura mais esclarecida e esclarecedora das circunstâncias e que deveria mesmo apoiar e reforçar a posição do Presidente de Câmara.
Numa primeira fase que a todos mobilizou de forma dramática exigiu-se (e bem) que a REFER desse explicações por ter agido de forma repentina e inesperada e que se apurasse da razoabilidade dessa decisão. No entanto, pelo que se soube ao clarificar o historial da ponte rodoviária e a sua falta de segurança (bem evidenciada desde uma inspecção de 2006 e ainda mais destacada depois da inspecção realizada em Agosto último) exigia-se contenção, responsabilidade de actuação e sobretudo concertação entre as pessoas que detêm funções de poder autárquico em Constância. Ainda mais quando se sabe da não manutenção e conservação a cargo das autarquias de Constância e de Vila Nova da Barquinha ou até mesmo do não cumprimento de limitações ao tráfego de pesados sem que tivessem sido tomadas medidas para inverter essas falhas.
Este é um assunto grave e delicado que requer discrição e eficácia reforçadas em função da conjuntura nacional que, entretanto, se agravou.
Infelizmente, tenho constatado que a Comissão de Utentes Unidos pela Ponte e os seus mais destacados representantes têm mais preocupações de agitação e de animação do que propriamente de contributo para a resolução do problema.
Todos sabemos que a CDU sempre quis um açude no Zêzere e uma nova ponte no Tejo e nunca procurou ou quis soluções partilhadas ou flexíveis. Também se sabe da existência de novos protagonistas eleitos para a Câmara Municipal e da vontade dos autarcas já reformados do executivo continuarem a influenciar a população e as decisões de quem de direito.
Ora bem, a comissão de utentes dá conta de tudo isso, junta o descontentamento da população ao protagonismo e ideias do anterior executivo municipal da CDU e usa como principais porta-vozes os seus anteriores e actuais elementos de executivos municipais. Ora, por essa via, será que prefere e antes conte com eventuais mudanças de Governo para que a resolução do problema da ponte volte à estaca zero?!
Questiono, também, qual o interesse das moções da Comissão de Utentes, recém-aprovadas em várias assembleias, com o objectivo de entupir os serviços da administração central e com isso exercer maior pressão sobre o Governo. Ao jeito da CDU parece que é a entupir serviços que se resolvem os problemas…
Chegados a este ponto e no meio desta análise tenho todo o direito e até o dever de responder a acusações.