Força

Ponto Final

É difícil agradar a gregos e a troianos, mas sou daqueles que não quer agradar a toda a gente e que pensa que o mais importante é ter e transmitir ideias claras sobre os assuntos e que a política deve ser de definição e de afirmação.  As dúvidas devem ser resolvidas, as questões devem ser clarificadas. As deliberações devem ser tomadas. Pior que uma má decisão é não tomar decisão nenhuma!

Hoje foi a apresentação pública de todos os candidatos das listas do PS - Constância às autarquias locais. Ontem foram ratificadas as listas em Assembleia Geral de Militantes.

Não faço parte das listas do PS Constância às próximas eleições autárquicas.

Antes que surjam dúvidas ou desinformações esclareço que, ontem, apresentei a decisão de me autoexcluir da lista à Assembleia Municipal, com uma declaração de que apresento excertos:

DECLARAÇÃO

Durante todo este ano de 2013 apelei a todos os militantes e eleitos pelo PS para que se mantivessem unidos em torno da candidatura do partido às eleições autárquicas que se avizinham. Aceitei, também por isso, o convite que a Margarida Veríssimo me fez para fazer parte da lista à Assembleia Municipal e ressalvei, desde logo, que não pretendia um lugar de destaque, apenas colaborar e participar dentro das minhas possibilidades.

Desde muito cedo me apercebi, no entanto, que alguns dos mais destacados candidatos às listas da Câmara Municipal  e Assembleia de Freguesia, por Santa Margarida da Coutada, têm intercedido para que o meu nome nem sequer conste de qualquer lista de candidatos ou de suplentes, argumentando tão só e simplesmente que a presença de Rui Pires prejudica a imagem do Partido Socialista e os resultados que se pretendem. Essa ação tem sido programada e insistente. Desse modo, desde há uma semana que dou bastante crédito a essas manifestações pois entendo que se as pessoas que participarão em órgãos executivos pensam dessa maneira têm o direito de pedir as condições que considerarem melhores para a obtenção de resultados e o exercício de funções. Posso discordar mas devo aceitar e dar-lhes essa oportunidade.

Por isso comunico que decidi não participar nem nas listas do PS Constância nem na campanha autárquica. Espero também que quer o PS, quer (por que não dizê-lo) a CDU centrem as suas preocupações naquilo que verdadeiramente interessa para o futuro do concelho.

Assim, espero ter contribuído para que, finalmente,  estejam reunidas as condições para o que o PS alcance os melhores resultados de sempre na freguesia de Santa Margarida da Coutada.

Nessa mesma linha de ideias, informo os leitores que este blogue vai deixar de ter mensagens durante os próximos tempos.

 

A todos desejo a realização de uma boa campanha eleitoral, pela afirmativa, na defesa das ideias e da população do concelho de Constância.

 

Até sempre!

 

Rui Silva Pires

Dossiê Arqueologia: parado!

 

PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO NO CONCELHO – Das propostas que a CDU pretendia cumprir neste mandato refiro hoje uma sobre a qual recaiu natural expectativa face ao perfil dos elementos que elegeram para o executivo - "valorização do património arqueológico".

Que se fez pela promoção e salvaguarda das ruínas de Alcolobre (em Santa Margarida) e da Escora (em Montalvo) e por que se perdeu a atividade da ESCORA – Associação de jovens para a preservação cultural e arqueológica de Montalvo? A associação está mesmo inativa? Que é feito da ideia de criar um Museu do património arqueológico?

 

Nada, muito pouco, tudo parado!

 

Intervenção na reunião de CMC, 04.07.2013

Intimidação de funcionários

Como sabemos a pessoa da senhora vereadora Júlia Amorim é a candidata a Presidente de Câmara nas próximas eleições autárquicas. No contexto dos comunicados e das mensagens que tem publicado, uma causou especial preocupação aos funcionários da autarquia, pois foram vários os que se me dirigiram indignados com aquilo que consideravam ser uma pressão ou intimidação para com eles.

A questão é simples, constatando que são muitos os convites da candidata a elementos que trabalham na autarquia e entidades por ela fortemente financiadas, a frase "quem não luta ao seu lado durante a batalha não merece estar ao seu lado após a vitória" foi sentida por muitos como discriminatória e intimidatória. É isso mesmo que pensa fazer, segregar funcionários de acordo com a sua filiação partidária e o apoio que lhe dão? É assim que tem funcionado durante os mandatos que esteve na autarquia? Eu penso que sim, claramente.

Intervenção na reunião da CMC de 04.07.2013